Os 7 Erros Que Você Não Deve Cometer no Projeto da sua Clínica!

É bem comum os profissionais de saúde ficarem inseguros na hora de começar a planejar as estratégias das suas reais necessidades de projeto e como fazer e qual a melhor hora para começar, ou pior contratar serviços de projeto sem estabelecer com cuidado uma linha de base para o projeto.

Assim como você não espera que um médico prescreva um medicamento sem antes fazer um diagnóstico da sua doença, da mesma forma é muito arriscado fazer um projeto de uma Clínica sem antes estabelecer os objetivos únicos desse projeto e os parâmetros.       

Por essa razão o Arquiteto José Luis Debortoli, conhecido por ajudar médicos que querem Construir, Ampliar ou Reformar seus Consultórios ou Clinicas, criando soluções de alto impacto de eficiência e ao mesmo tempo reduzindo os custos da obra.

José Luis Debortoli é presidente da Debortoli Projetos e Construções, é também Arquiteto homologado pela Secretaria de Saúde do Estado de Santa Catarina e pela Vigilância Sanitária / Anvisa para desenvolver projetos nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde – EAS.

 Aqui, o nosso cuidado é entregar conteúdos relevantes e orientar os profissionais da área de saúde a ir Além da Decoração e ajudar você a ter ambientes de trabalho mais flexíveis, humanizados, adequados para o melhor desempenho e Aprovados pelos Órgãos Competentes inclusive pela Vigilância Sanitária.

Confere:

Os 7 Erros Que Você Não Deve Cometer no Projeto da sua Clinica!

1. Escolher a localização errada

O local onde a clínica estará instalada é importante  e também está relacionado ao público-alvo. Você é médico e é focado em uma especialidade, mas isso não o exime da tarefa de pensar em outros pontos que precisam ser considerados na localização da sua clínica, como por exemplo os acessos facilitados da infraestrutura urbana e o atendimento às regras da legislação sanitária. Lembre que toda cidade tem seu Plano Diretor e Código de Obras, então consulte toda legislação antes de fechar o local de implantação da sua clínica ou consultório.

2 Esquecer a documentação necessária e outras exigências legais

Para o funcionamento de uma clínica de saúde, você precisa ter atenção à documentação necessária. Nesse sentido, o passo inicial é estar regulamentado de acordo com a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa).

Além disso, a Anvisa criou a resolução RDC 50, que indica o que deve ser seguido nos projetos físicos da clínica, incluindo planejamento, elaboração e programação.

Em seguida, é necessário fazer o Cadastro Estadual de Vigilância Sanitária e Licença de Funcionamento da Prefeitura. 

O total de documentos é extenso e abrange a cópia do contrato social, o formulário de petição, a cópia da carteira profissional, a declaração de horário de funcionamento, entre outros.

Por fim, é importante verificar as todas as exigências legais e seguir também o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico, para ser aprovado no Corpo de Bombeiros.

3 - O Arquiteto

Contratar o Arquiteto que não tenha conhecimento na complexidade das Normas da Anvisa para projetar os ambientes de saúde pode levar ao fracasso seu projeto.

Todo projeto arquitetônico deve levar em conta, além da estrutura, aspectos funcionais, ergonômicos e ambientações eficientes. No caso de clínicas médicas essas questões são ainda mais delicadas e devem seguir diversas normativas, por isso é tão importante contratar o arquiteto especialista em edifícios de saúde que conheça as especificações e levem todas essas questões em consideração na hora de realizar o projeto.

Esse é um trabalho que deve ir além do cumprimento das normas para edifícios relacionados à área da saúde (como a RDC-50, da ANVISA). É necessário estudar o perfil de cada público atendido e das necessidades tratadas pelas diferentes especialidades, a fim de entregar projetos, não só mais assertivos, como também mais humanizados.

4 – Não Ter o Planejamento Estruturado

Não é incomum os profissionais de saúde não saberem o que eles querem no projeto  de arquitetura, eles tem muitas ideias e não sabem bem por onde começar.

Ou pior, entram em um serviço de projeto caro sem estabelecer uma relação, ou pior, sem estabelecer com cuidado um Planejamento Estruturado do seu projeto.

“Um cirurgião não operaria sem um diagnóstico completo, e...”

O Planejamento Estruturado trabalha da mesma forma. Ele permite desde sua fase inicial a começar a exploração do projeto e entender todos os requisitos e os potenciais problemas e soluções inteligentes e entrega:

• Um Plano Estruturado;
• Cronograma de todas as fases do projeto;
• Orçamento preliminar do custo da obra;

5 - Falta de Conforto

Beleza e ergonomia devem andar lado a lado.

Projetos arquitetônicos para consultório e clinicas precisam alinhar bom gosto com praticidade, ergometria e segurança. O objetivo é oferecer um ambiente agradável e aconchegante para o paciente e para todos que trabalham no local.

O médico, muitas vezes, chega a passar 70% do seu dia dentro do consultório. Ele tem que ter o prazer pessoal de trabalhar em um ambiente que seja agradável, com ergometria correta e funcional. Já o paciente tem que se sentir em um lugar acolhedor, que lembre o menos possível que ele está em um consultório. Um bom projeto arquitetônico garante essas sensações. Além disso, vale um alerta ao profissional médico: invista no seu consultório, pois os pacientes hoje estão cada vez mais exigentes!

6- O excesso de cores

No intuito de criar diferenciais que destaquem o negócio ante a concorrência, muitas clínicas acabam exagerando nas cores utilizadas no consultório. Tonalidades fortes ou vibrantes são mais indicadas em pontos específicos da ambientação, enquanto aplicações com cores claras devem predominar. Isso porque, além de demonstrar higiene, elas são capazes de transmitir uma sensação maior de calma e tranquilidade. O que não quer dizer que a combinação tenha de ser desinteressante.

As cores são elementos intrínsecos de todo e qualquer ambiente. Além de comporem mensagens específicas que podem ser lidas de modos variados, elas atuam sobre as emoções e sentimentos humanos. De acordo com Modesto Farina (1990, p. 27):

“Sobre o indivíduo que recebe a comunicação visual, a cor exerce uma ação tríplice: a de impressionar, a de expressar e a de construir. A cor é vista: impressiona a retina. É sentida: provoca uma emoção. E é construtiva, pois, tendo um significado próprio, tem valor de símbolo e capacidade, portanto, de construir uma linguagem que comunique uma idéia”.

Sendo assim, as cores são componentes de grande importância na Arquitetura e, sobretudo na Arquitetura de consultórios e clínicas médicas.

7 - Ausência de Ventilação e Iluminação Natural

Uma sala fechada, sem luz e ventilação natural e conexão com o lado externo pode gerar angústia e estresse, principalmente em momentos de tensão, que são comuns antes de exames e procedimentos médicos. É necessário evitar ao máximo ambientes fechados. Nesse sentido, além de aproveitar a luz do sol com janelas e aberturas devidamente posicionadas no consultório podem  trazer grandes benefícios e sustentabilidade.

Nós aqui da Debortoli Arquitetura estamos empenhados em projetar e produzir conteúdos relevantes e ajudar você a levar o projeto da sua Clínica para o próximo nível!